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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Calma Aparente Raiva Constante

A partir desse ano, com as gravações e toda a revisão em cima do que já fizemos eu passei a entender melhor como eu funciono dentro desse organismo que criamos. Já comentei antes algumas coisas espero não me repetir muito. Bom, primeiro, começa com uma grande dúvida... Fiquei observando como é o meu comportamento durante as filmagens e como eu reajo e organizo-me internamente para realizar e dar conta do serviço. Tudo sempre começa com uma longa espera e dessa Espera (com letra maiúscula mesmo, pois ela é intensa) eu me sinto um liquidificador. Não fico conversando com a galera da equipe porque além da timidez eu certamente estou bastante tenso ou ansioso pelo que virá; ou melhor, na verdade eu estou dessa forma porque o que está rolando dentro de mim é bastante agitado, é como se todos os demônios e anjos possíveis estivessem em guerra interna, algumas vezes eu sinto isso fisicamente a partir do meu estomago todo embrulhado; não consigo comer muito antes de começar a filmar. E tem as locações também, a cada mudança de ambiente é uma nova guerra interna, uma nova reorganização para entender onde estou e como devo me comportar naquele local e naquela ação com aquele personagem, é muito agitado a coisa pois, pra cada nova cena é um novo tipo de concentração, nova estruturação de tempo e reação, enfim uma nova manutenção do ator por inteiro. Costuma-se comparar que no teatro o contato é ao vivo e no cinema a coisa fica gravada e tals, mas o lance do aqui-agora existe em ambos, vejam, no teatro você apresenta várias vezes, vai evoluindo com a peça e depois de um período de apresentações de certa forma você estaciona, no grito de ação da claquete você precisa estar ali com tudo e precisa ser sempre 100% porque você não sabe qual tomada vai ser usada na edição, então também é um puta esforço manter-se na coisa como deve ser a cada take.

Eu entendo que você sempre está se mostrando de alguma forma através de um personagem, ou seja você está apenas se mostrando de modos variados conforme as combinações/caracteres que exige a cena, mas no fundo companheiro, é só você trazendo milhares de informações internas e externas, obscuras, coisas que fazem parte de tudo o que você já viveu, o grande lance é organizar isso em forma artística, entender de onde se origina cada material que você traz e colar no produto que você representa. Entender o texto, roteiro e dominar sua fúria interna para direcioná-la no momento certo. Thats it! Pode parecer simplista, mas é como eu entendo e tento realizar, e isso passa por estudar teorias e técnicas, passa por visão de mundo e auto-conhecimento, ou seja, não acho que seja tão simplista.

Gessé Malmann



terça-feira, 16 de novembro de 2010

no descampado

Equipe do "Estórias de Microondas", que nesse episódio contou com o reforço de André Senna na assistência de câmera e Hélio Barbosa no elenco.

sábado, 13 de novembro de 2010

Meu querido Frankenstein

Editando, filmando, escrevendo, pensando e re-pensando... Ando refletindo muito sobre o processo de trabalho no cinema, o método; principalmente no caso do “Estórias de microondas”... Se conseguisse escrever aqui tudo que se passa na minha cabeça talvez saíssem umas duas ou três coisas interessantes; mas sei lá... Ultimamente estou com um bloqueio para escrever no blog, mas ok, vamos lá, vou tentar rabiscar algumas linhas (meio tortas).

Além de dirigir, escrever os roteiros (em parceria com Gessé e Débora) e operar câmera, agora também estou editando os episódios do “Estórias de microondas”. Desde que comecei a editar percebo que sei cada vez menos como esse filme vai ficar, se fosse há um ano atrás eu estaria desesperado, mas agora não, acho ótimo não saber onde vai dar essa coisa. O filme cada vez mais me parece uma busca pelo desconhecido de nós mesmos, uma busca por outra pessoa por de trás dessa pessoa que aparentamos ser em cafés, bares e restaurantes da vida. Quero a verdade, não necessariamente a verdade do realismo ou do naturalismo, mas a verdade do ser que está ali representando, na frente ou atrás da câmera. O cinema precisa de sangue e suor, não o sangue e suor de personagens arquitetadas por mentes inquietas, mas o sangue e suor diretamente dessas mentes inquietas, o sangue e o suor da experiência viva de fazer um filme. Com certeza o meio é mais importante que o fim, qual é a graça de ter a certeza de onde se quer chegar? Não sei... São apenas divagações de alguém que não sabe o que está fazendo.

Bruno de Oliveira

domingo, 3 de outubro de 2010

Rodando!

Aí galera!! Esse final de semana rodamos mais um curta do nosso longa!
Uma história "caliente" que contou com a presença ilustre de Ana Luiza Pires, Ligia Souza Oliveira, Uyara Torrente, Vivian Schmitz, Rubia Romani, André Senna, Tainá Pires, Marco Aurélio e Beatriz Pires Santana.
Já já postamos algumas fotos.

Débora Vecchi


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

...

É como se eu estivesse começando de novo.

Começo de novo. E vou começando sempre em busca de alguma coisa.

Com que eu me preocupo?

O que eu quero aqui?

Porque faço isso?

Porque eu tenho tantas perguntas que parecem não ter se quer um início de resposta?

A cada novo começo eu me proponho "ir".

Não sei de que maneira, nem pra onde, mas eu sei que quando eu for, quando eu estiver lá, algo terá se transformado dentro de mim.

Sei que transforma, não sei explicar..ainda não.

Hoje eu tive um sonho que mexeu comigo muito. Aquele tipo de sonho que a gente consegue ver os detalhes como na vida. E tudo nele era ruim e estranho. Em um determinado momento havia um buquê de flores vermelhas que passava na mão de todos. Eu queria muito pegá-lo, mas eu estava num canto chorando. E quando o buquê estava na mão do último, eu corri enlouquecida mente e consegui chegar a tempo de pegá-lo nas mãos. Hoje quando acordei, contando esse sonho, me disseram assim: "De um modo geral, sonhar com o que vc sonhou nunca é bom presságio... mas esse buquê de flores repassando entre pessoas, é muito, bom. E vc chorando querendo pegar e conseguindo é melhor ainda. teremos novidades boas brevemente."

O que isso significa? Acho que não significa.

Transforma. Eu ouvi isso e sorri. Como ontem quando eu caminhava. Eu olhei pra cima, e sorri. Um sorriso interno, quando vc sente que vive e que a vida vai te mudando em doses homeopáticas...cuidadosamente...te levando pra onde você deve ir.

Débora Vecchi

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pensar Imagens

Ontem, 21 de setembro, nos encontramos para esquentar a conversa no microondas
E daí rolou todo aquele corriqueiro papo de três horas de duração, sobre as mudanças ocorridas no trabalho, as mudanças ocorridas conosco... afinal já estamos há dois anos nessa empreitada cinematográfica.Num determinado momento entramos no assunto "próximo passo", ou seja, muito bem o que vamos filmar agora?
Nisso fomos falando, falando, falando sobre uma possível idéia jogada pelo Bruno e no fim o placar ficou no "zero a zero"... Perda de tempo? Creio que não, apesar de termos alguns roteiros numa fila de espera para filmar, concordamos que estamos num pique de fazer na hora, uma coisa bate-pronto, sem confundir com fazer de qualquer jeito, apenas não queremos gravar algo preso ao texto, então saímos do encontro com a tarefa de rascunharmos cenas.Aí que rola uma questão muito sensível em relação ao roteiro. Sou ator com formação e experiência em teatro, e por conta disso com o passar do tempo fui me aventurando na dramaturgia. Escrever pra teatro passa específicamente por pensar o palco, ou o espaço cênico e o que nele se vai falar, ou seja, eu preciso pensar a palavra (verbal/corporal) no palco. Escrever pra cinema passa por outro caminho, você precisa pensar imagens, afinal o contato com o público é completamente diferente, é outro veículo, outra linguagem específica.Eu sei que pra mim é bastante estimulante conversas como a que tivemos pois eu acabo formando imagens sobre possibilidades de cenas e enfim a criação artística em geral sempre passa pela imagem, a visão captura e tudo que nos preenche individualmente transforma essa memória da imagem em algo nosso, em material de trabalho, acho que nesse sentido essa matéria-prima sempre vai variar de artista para artista de acordo com sua cultura, seus referenciais, sua percepção de vida, de mundo...
Então estou aqui racunhando cenas e aguardando nosso próximo encontro para juntarmos peças e sair filmando por aí... (rsrsrsrs até parece romantismo hehehe)
Gessé Malmann

quarta-feira, 28 de julho de 2010

NOSSO TRABALHO "a vontade essencial de realizar uma obra de arte"


Eu sempre fui meio atrasado pra fazer as coisas, sempre demoro.

Levei 20 anos pra dar um beijo em alguém, demorei pra me decidir sobre rumos, trabalhos, estudos... Sempre fui lento pra me estabelecer.

Eu sou sempre bastante quieto, quase mudo, isso é da minha natureza e me deixa bastante desconfortável em muitos momentos, eu sentia isso durante as filmagens anteriores, sabe essa coisa de “aquele cara não tem muito a ver com nada”, pois é, não que eu tenha começado a falar mais do que de costume e nem que toda equipe de trabalho deva ser unida e harmoniosa (vide seleções da Copa) mas me senti muito contente em realizar esse projeto e essa gravação especificamente me satisfez muito; a seqüência de cenas me ajudou na criação e a medida que fomos filmando fui melhorando e acho que pela primeira vez me senti aquecido em interpretar pra cinema. A segunda cena foi bastante longa e muito íntima para todos, pois passamos longo tempo num pequeno quarto.

Bruno e Débora trabalharam juntos numa produção com mais equipe e tals e eles têm mais facilidade de estarem em contato. Eu não moro em Curitiba, não ando pelos barzinhos, não mostro muito a cara, sou bicho do mato, e ainda me sinto estrangeiro na cidade grande sempre com muita gente ao redor.

Nos encontramos após a tediosa final da Copa 2010, preparamos um roteiro rápido onde a única coisa definida era que seria um casal rocker, tínhamos o figurino e saímos filmar.

Essa equipe que montamos junto com Eugenia e Rosano entrou num pequeno Fiesta e rodamos a cidade inteira e aos poucos fui finalmente entendendo o NOSSO TRABALHO e o que ele importa e significa pra mim; não está necessariamente na marca, na estética, na produção ou qualquer outro mecanismo externo, nosso filme tem Valor porque expõe a Vontade essencial de Realizar uma obra de arte, e a ação de cada pessoa dessa equipe está inteiramente disponível ao filme, nós estamos fazendo algo com aquela paixão de fazer algo próprio e principalmente prazeroso, onde a curtição de Fazer junto é o que conta. Isso combina com o lema Do It Yourself dos punks que brincamos de ser nessa gravação. Esse contato com a obra que você realiza é o canal mais interessante durante o processo de gravação e como nosso filme é feito em doses homeopáticas a cada novo encontro dá pra brincar de lembrar o que foi feito e agrupando a quantidade de energia que a gente já desprendeu pra Fazer, Fazer e Fazer da melhor maneira. Devo estar meio atrasado, mas acho que me sinto em casa agora, me sinto mais parte tanto desse time, quanto desse trabalho. Diversão, solução sim.



Gessé Malmann

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Voltamos!




Ontem voltamos a filmar.
Agora que estamos todos "desocupados", resolvemos gravar mais uma parte antes das férias.
A idéia inicial era um curta de fotos. Para juntar com a gravação de um áudio que fizemos no início do ano. Depois acrescentamos a utilização de vídeos tbm, pra não ficar muito sem graça...imagina 7 minutos de áudio com imagens estáticas?!
E por fim, ontem quando o Bruno chegou aqui em casa para começarmos a labuta, ele veio com uma BOMBA! Mudamos tudo. SIM, TUDO! rsrsrsr
Virou uma outra coisa. O Bruno pensou algo, que eu havia pensado muito tbm: o áudio era muito diferente dos personagens que criamos. Eu tava preocupada, mas até achei que rolava. Fiz uma lista de algumas cenas, umas imagens. Aí o Bruno chegou com a BOMBA. Ele tbm achava isso, e disse que o áudio tinha ficado muito experimental, que teria que ser um outro roteiro pra encaixar melhor.
No fim das contas mudamos tuuudo. Ele trouxe uma história, mais linear e não seria mais composto de fotos, as fotos vão entrar sim, mas de outra forma...(não vou entrar em detalhes pq é surpresa né!?) Nossa, difícil explicar todo esse processo!
Gravamos. Acho que vai ser lindo! Eu e Gessé nos entregamos pra valer, e já vi umas cenas....a história é bem forte, o visual do casal meio rock, meio punk, ficou bem diferente de todos os roteiros anteriores. Vamos aguardar...mais a coisa tá indo gente!!!

Débora Vecchi

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mary Poppins...

Enquanto aguardamos a pizza meia palmito e meia portuguesa passo a comentar brevemente um pouco o que foram as filmagens do curta do cadeirante.

Dizer que era uma equipe reduzida é pouco. Dava pra contar os integrantes (entre eles os atores) com os dedos da mão.

No primeiro dia o ponto de encontro foi a apartamento da Débora e Rosano. Eu particularmente não participei do encontro dentro do apartamento devido à presença de dois dos integrantes da família deles (dois “adoráveis” felinos), mas dava pra escutar tudo perfeitamente desde as escadas do prédio. Quase prontos para começar as filmagens fizemos uma parada no supermercado onde carregamos energias.

As filmagens na casa da tia do Bruno foram super tranqüilas. Os planos foram filmados quase que na ordem do roteiro e com um máximo de três takes por plano (exceção a regra: cena que a Mulher, Débora, sai da casa, em breve ou não tão breve compreenderam de que estou falando). Mesmo sem horários a cumprir conseguimos filmar tudo no prazo certo alem de ganhar, por parte da família de Bruno, um perfeito churrasco inesperado!

O segundo dia de filmagens foi bem rápido e simples. Locação: posto de gasolina. O único dispensado do dia foi o Gessé que não aparecia na cena, o resto da equipe estava ali. Tínhamos pra filmar uma única cena com aproximadamente uns três planos. Em menos de três horas conseguimos não só filmar tudo, mas até assistir o que tinha sido filmado nos dois dias.


Ótimas filmagens, ótimo resultado, o único que faltou... a pipoca!



Eugênia Castello (assistente de direção)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Olá pessoas!! Bem, o longa vai dar uma pausa...de leve! Nosso diretor estará muito ocupado por esses meses, rsrsrrs. Retornaremos em julho!
Enquanto fazemos essa pausa para o intervalo, vai aí um vídeo maneiro que achei. É sobre um filme que estreou em março "Histórias de amor duram apenas 90 minutos" de Paulo Halm. Ainda não assisti o longa...mas esse vídeo é ótimo, e também fala sobre relacionamento...rsrsrsr
Assistam, vale a pena. E pra quem quiser saber mais sobre o longa entrem no site http://revistatpm.uol.com.br/tv-tpm/dr-na-tela.html
Até.



Débora Vecchi

quinta-feira, 4 de março de 2010

meia palmito, meia portuguesa...

OPA!!!

Hoje temos uma reuniãozinha básica (eu, gessé e débora) para conversar sobre o próximo curta a ser gravado, cheguei mais cedo e enquanto espero estou aproveitando para escrever esse post. Esse também é idéia/roteiro/pira da Débora (essa mulher desandou a escrever agora!!!). Basicamente a estória é sobre uma mina que se apaixona por um entregador de pizza, "o seu entregador de pizza". Mais um curta barato, rápido e delicioso como pipoca de microondas, ou pizza...

em breve mais notícias do front!

Bruno de Oliveira
(diretor)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Revendo

Volto a escrever para comentar as novidades do nosso filme, que agora finalmente já tem título ESTÓRIAS DE MICROONDAS!!
No final do ano passado gravamos dois curtas, um bem rápido, que brincamos dizendo que foi nosso curta de “época”, hehe... Porque mostra uma opinião sobre um tipo de pensamento masculino e porque o visual ficou meio anos 80, acho. Finalmente usei um figurino que sempre gostaria de ter usado, uma camisa de futebol, e das mais inusitadas, Dá-lhe Paysandu!!!

Fizemos também um outro curta em que eu fazia um cadeirante.
Nossa! Não é nada confortável a situação de dependência para se locomover. A idéia é de que meu personagem estava nessa condição a pouco tempo e ele se mostra bastante amargurado ao encarar a situação.





Esse ano, já engatilhamos mais duas idéias para gravar antes de abril; e o mais proveitoso é que são dois roteiros bastante diferentes dos demais, mantendo nosso plano de poder fazer histórias curtas com bastante diversidade de “mundos”
Eu já nem lembro ao certo como começamos, as vezes parece que faz algumas semanas e as vezes parece que é um projeto de uma década. De certo modo o filme está crescendo, pelo menos meu confronto com as filmagens têm se tornado mais “sérias ou graves”... É como se no início houvesse apenas aquela vontade de fazer, sem muita conseqüência e agora a noção de realização de um longa metragem torna-se mais presente e a tomada de atitudes em relação as ações ficam mais “precisas”.
Queremos também filmar mais material, mesmo que depois nem tudo sirva para o produto final. Que loucura!!! Isso requer mais tempo e mais trabalho...
Uma década – Uma semana.
HEHEHEHE

Gessé Malmann


sábado, 20 de fevereiro de 2010

Meu primeiro roteiro?? Uauuu


Bem, meu primeiro roteiro, filmado.
Tenho alguns poucos, que conto com os dedos de uma mão. Deito na cama..e lá vem uma estória maluca. Pego minha câmera fotográfica e gravo. Geralmente assim. Idéias malucas, estórias engraçadas! É isso que tem passado na minha cabeça ultimamente. Também acho que o nosso filme...agora com nome!!! Estórias de microondas, tava precisando de algo mais absurdo, engraçado e porque não, exagerado!
Esse roteiro é isso...um cara absurdo que imagina estar comendo a frentista que o atende no posto de gasolina. Simples..e rápido, como um microondas!
E a propósito foi muito divertido!!!

Por Débora Vecchi

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

rapidinha



No final do ano passado (já nem me lembro exatamente a data) rodamos mais um curtinha para o nosso longa (esse foi bem curtinho mesmo, editado deve ficar com um muito no máximo. É um episódio cômico pra dar uma quebrada no gelo das outras estórias, a idéia/roteiro/pira veio da Débora, é uma piada filmada.
Não tenho muito que dizer a respeito dele, apenas que foi filmado no melhor “estilo guerrilha”, (produzi, dirigi e fotografei o curta e a Débora e o Gessé conseguiram seus próprios figurinos) e foi divertido.


Bruno de Oliveira
(diretor)