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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ai vai o vídeo da gravação de áudio no "Estúdio 8 sons".



próximo post --> fotos da gravação do fim de semana.

até

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

divertido

Nessa segunda-feira que passou voltamos ao estúdio "8 sons" do Rogério Naressi para gravar alguns "ruídos" para complementar a edição de um dos curtas do longa de curtas (maldito nome provísório). Esse curta será composto por uma trilha de áudio composta de uma colagem de trechos de frases resultantes de um jogo de perguntas e respostas que fizemos entre a Débora e o Gessé. A gravação das perguntas e respostas já tinha sido divertida, mas a gravação dos sons complementares foi demais. O tom da primeira gravação ficou meio "entrevista" e o Rogério disse que precisava de falas com nuances diferentes. Então fomos para o estúdio e gravamos risos, choros, brigas e gritarias em geral, foin uma loucura, muito divertido.
em breve fotos e vídeos dessa gravação.

Bruno de Oliveira

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Simbologia no longa de curtas

Então, de repente nessa manhã me peguei pensando no filme que estamos produzindo e cheguei a questão FUNÇÃO dos personagens, Significado. O quê cada curta está dizendo e/ou significando?

Bom, o primeiro deles, mostra um personagem masculino que não sabe lidar com a mulher, ele parece ser pouco ativo em sua vida social enquanto ela é bastante agitada e se expõe bastante... No segundo novamente o personagem masculino está fugindo de assumir responsabilidades enquanto a mulher é sobrecarregada a tomar decisões e manter a ordem... No terceiro, ela novamente se põe na posição ativa tentando desperta-lo enquanto ele quer se manter na inércia por provável rancor de sua situação física...
Dessa forma, os três curtas estão retratando um painel contemporâneo onde o Homem se põe numa situação cômoda sem se posicionar em relação ao mundo enquanto a Mulher busca tomar a frente das ações, tantas que seu fator emocional se mostra sempre frágil a ponto de estourar... Bem rudemente, seria um painel onde os homens são uns bananas e as mulheres um trem desgovernado...

Certo ou errado, acho que os filmes estão muito bem colocados porque não tomam frente nessa discussão, eles apenas retratam sem focar na guerra dos sexos, mas importando-se em discutir a relação humana independente dessas características, o caráter está ali, faz parte dos personagens mas a discussão se preocupa com a Ação deles em torno do que o mundo lhes impõe.

Em geral, a Fuga é um ingrediente muito presente nas relações atuais, porque não sabemos como consertar as coisas, provavelmente por uma fragilização emocional ampla diante das dificuldades de atenção ao outro e a si; os roteiros que estamos trabalhando colocam os personagens nesse limite possibilitando ou não a fuga e é essa situação crítica que cria empatia às histórias.


Gessé Malmann

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

post coletivo

Segunda-feira à tarde, estou (Bruno)aqui na casa da Débora e do Rosano. Estamos nós três mais o Cleydson conversando sobre o futuro do nosso "longa de curtas". A Débora apresentou 3 idéias muito boas e que farão parte dos próximos episódios, eu também apresentei algumas idéias que serão aproveitadas, rsrs. Estamos pirando em questões estéticas, temáticas, e aleatórias... esse é uma post coletivo e cada um dos presentes vai escrever algumas palavras.

Cleydson:
Acompanho o blog faz algum tempo, lendo as reflexões e conversando com a galera da equipe, assim, ao léo. Dentro da roda a discussão é quente. Até porque, pelo que acompanho aqui, como falar do relacionamento a dois sem estar na própria questão? Toda comunicação, é uma relação. Você e ela(ou ele), você e algo, você e seus próprios pensamentos... Dúvidas à parte, o prazer de dividir experiÊncias... Viva os relacionamentos!!!!

Débora:
Discussão quente aqui em casa!! Bruno apareceu de surpresa, e cleydson que já é de casa, foi convidado a participar da nossa conversa. Idéias de outros curtas foram o centro da nossa "reunião", rsrsrs. Eu tenho pensado muito no longa esses últimos tempos. Quase toda noite que deito na cama, PLIM! Uma luz aparece! rsrsrrs. Tive várias idéias enquanto tentava dormir. E como o Bruno disse, iremos usar nos próximos capítulos dessa novela!
Agora estamos aqui na sala falando sobre nossos relacionamentos...todas as nossas conversas sobre o longa acabam nessa mesma conversa: nossos relacionamentos. O pior é que eu sou a única mulher aqui! AAAAAAAHH!

Rosano:
então.. eu estava formatando o computador.. derepente o Bruno apareceu e começou uma reunião.. fiz umas fotos e vou voltar pra concluir minha formatação.rs

Bruno:
Sou o último a escrever... Saio dessa conversa bem animado, estávamos num momento meio "bad" dessa produção mas agora apareceram algumas luzes. Problemas "emocionais" e "financeiros" estavam nos assolando, para os financeiros que influenciam na realização do filme surgiram possíves soluções, e os problemas emocionais que não se resolveram acabam virando matéria-prima para nossas estórias. Decidios assumir que somos um filme INDEPENDENTE e vamos partir para um lance de estética mais crua em alguns episódios e também pegar mais pesado nas situações abordadas. Queremos meter o dedo nas feridas cada vez mais fundo, rasgar a pele, furar a carne, quebrar o osso até chegar na alma... dessas personagens e também na nossa.

Ps.: Gessé, sentimos sua falta...rs, manda o seu alô daí!!!

Bruno(diretor), Debora(atriz), Rosano(fotógrafo) e Cleydson(amigo)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O NOME DO LONGA!!!

Oi galera da equipe?!
E aí, prontos para gravarmos o próximo curta do longa?
Breve breve, notícias sobre o roteiro, preparação dos atores, gravações e muito mais.
E queria deixar aqui minha indignação por nosso longa ainda não ter um NOME!
Então, aí vai uma oportunidade pra vc que nos acompanha, dê sua sugestão, solte a imaginação e deixe aqui sua idéia de um NOME para esse nosso longa.
Até.

Débora Vecchi

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tá quente!!!

Foi uma delícia. A gravação desse próximo curta já começou. E começou quente!!! Gravamos apenas o áudio..basicamente perguntas e respostas.

Pra mim é sempre um prazer dizer tudo que penso, que sinto, principalmente quando o assunto é relacionamento.

Desde a adolescência, o primeiro beijo, a primeira transa, sempre gostei de falar no assunto. O assunto “a dois”.

No início da gravação...um frio na barriga! Eu não sabia o que o Gessé iria me perguntar...mas quando veio a primeira pergunta, eu logo me soltei, já estava em casa!

As perguntas viam do Bruno e do Gessé. Estávamos só nós três e o Rogério, que fará o milagre de editar o áudio de 1h para 7 minutos.

Foi uma experiência divertida. Eu falando até o que não devia!!! E o Gessé meio cauteloso e tímido nas respostas, mas sempre falando a verdade (eu acho!)

A intimidade entre a gente aumentou, também pudera! cada pergunta cabeluda! srsrsr . Esse “jogo da verdade”, trouxe a oportunidade de entendermos um ao outro um pouco mais.

Nada como a verdade nua e crua!!! rsrsrsrsr


Débora Vecchi

sábado, 26 de setembro de 2009

REL.AÇÃO

Voltando a planejar a seqüência de gravações, nos encontramos para resolver nosso próximo roteiro... Uma das questões que começa a aparecer é qual o nome pode ter o filme. Sugestões aqui e ali, mas nada muito preciso ainda... Então a gente vai viajando na conversa e começamos a expor opiniões e experiências a respeito de relacionamento.
Se tem uma coisa fundamental no trabalho do ator, entre tantas coisas, a Relação Humana é uma das mais recorrentes no estudo para o trabalho, e isso não é nem um tema específico ele simplesmente é inerente a função. Disso eu já percebi que jogar, combater, adaptar são ações muito correlatas ao desenvolvimento de uma relação, e o principal do tema é que relacionar-se com alguém, com tudo, com o meio, exige Ação, exige Esforço contínuo, porque a ligação entre as pessoas tende sempre ao Medo. Falhar com alguém dói. Ceder exige desprender-se de egoísmo e vaidade; então muitas vezes é preferível fugir do medo, da dor e manter o ego, porque isso é APARENTEMENTE mais fácil e seguro, mas o resultado é a manutenção de relacionamentos frágeis e rasos. Eu não deixo de ser tímido e medroso nas minhas relações, mas tenho melhorado bastante, principalmente depois de manter um relacionamento por longo tempo. É tem coisas que fazem parte do gene de cada um.
Investigar e mostrar doses homeopáticas de relacionamentos é o nosso objetivo com esse longa formado de curtas... Então nos interessa principalmente o momento presente, o jogo, o combate entre os personagens naquele momento. Não estamos contando uma História, estamos expondo Relações.


Gessé Mallmann (ator)
VOLTAMOS!!!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Stand by...

Escrevo esse post para dar satisfações aos leitores desse blog.
Sim; o longa de curtas continua em stand by, mas é por um bom motivo. Muito trabalho!!!
O segundo curta já está montado. Fiquei satisfeito, o tratamento de arte e fotografia ficou muito bom, seguindo a idéia de uma estética diferente para cada curta. Já na edição não mudamos muito de estilo do primeiro curta pra esse, culpa minha... A edição acabou seguindo a lógica do corte invisível, o Christopher até tentou montar de uma forma mais experimentosa, mas acabei optando por montar como estava na minha cabeça desde o set. A verdade é que filmo sabendo exatamente como vou montar (bom ou ruim? Não sei, é questão de estilo...), o fato é que se eu quiser fazer um filme mais experimental terei de filmá-lo para sê-lo.
Voltando ao assunto da nossa loooooonga pausa.
Pra variar estou envolvido em mais projetos do que tenho tempo de filmar, não estou reclamando, na verdade essa longa pausa, mesmo que meio obrigada, tem o seu lado bom. Esse “banho Maria” do longa de curtas tem servido para que eu reflita sobre vários aspectos da direção e do filme como um todo. Por exemplo, na questão da direção de atores. Eu, Gessé e Débora conversamos sobre o meu método (ou a falta dele), sobre o método deles, sobre o método Fátima Toledo e sobre a ausência de qualquer método. Essas conversas vão influenciar a nossa maneira de trabalhar daqui pra frente, acho que chegaremos a um método nosso, próprio para esse filme. Eles cedem um pouco, eu cedo um pouco e assim vamos caminhando.
Outra decisão importante que tomei é quanto ao conteúdo dos roteiros escolhidos. Eu estava optando por roteiros menos transgressores, evitando tabus e preferindo estórias que não contivessem cenas exageradas de sexo ou violência. Estava fazendo isso principalmente pensando na classificação indicativa do filme, mas cheguei à conclusão de que não posso me deixar influenciar por isso. “Estamos fazendo um longa metragem independente porra!” Não estamos fazendo um filme de “sessão da tarde”, estamos fazendo um filme que pretende retratar as relações humanas, em suas mais variadas formas, e para essa tarefa ser bem sucedida temos de mostrar os dois lados da moeda, ou como costumam dizer por aí: “botar o pau na mesa”.


Bruno de Oliveira (diretor)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Ninguém falou que seria fácil...

Depois do recesso de final de ano, vamos lentamente voltando às atividades do longa de curtas. As coisas andaram meio paradas, inclusive o blog, por causa das festas de fim de ano, e no meu caso particularmente, em virtude de outro filme que rodarei no final de janeiro, no qual estou trabalhando em tempo integral. Mas apesar de estar na pré-produção de outro projeto, o longa de curtas não me sai da cabeça. No fim de 2008 pensei bastante em várias coisas ligadas ao filme, novos roteiros e principalmente na dinâmica de trabalho. Acho que nesse ano as produções tendem a ficar maiores, tanto em questão de equipe como de estrutura técnica. Para 2009 o time recebe o reforço dos nossos parceiros da Alumiar Filmes que se juntam a Processo Filmes na produção desse longa independente.

a equipe...
Falando um pouco sobre o último curta filmado. Ontem assisti o material bruto do segundo curta junto com o Christopher, que será o editor desse segundo “episódio”. É a primeira vez que trabalho com o Christopher Faust; ele está acostumado a editar comédias, e tem um referencial cinematográfico bem eclético. O curta retrata uma situação tensa e extremamente dramática, acho interessante esse contraste de estilos das pessoas que compões uma equipe, acho que isso só tem a acrescentar ao filme.
As melhores idéias, reflexões e questionamentos só surgem através do diálogo entre as pessoas, tanto nas questões artísticas quanto nas mais técnicas, a comunicação dentro de uma equipe de filmagem é fundamental, e algo que deve ser exercitado sempre. Assistindo o material filmado foi surgindo a idéia de usar alguns trechos dos planos, “rabichos” de início e final, que numa montagem mais tradicional seriam descartados, vamos ver no que vai dar.

rodando...

O filme montado é para reproduzir o tempo real de uma conversa entre as duas personagens. Nesse sentido, era bem desafiador para os atores manterem a mesma intensidade ao longo do dia de filmagem; as interpretações estão bem coesas, acho que o Gessé e a Débora conseguiram manter essa intensidade, mérito 100% deles, admito. Durante a filmagem, por motivos pessoais, eu não estava muito à vontade e nem de bom humor, e acabei não desempenhando da melhor maneira o meu ofício de diretor. Mas agora as coisas estão se acertando, aos poucos vamos aprendendo a fazer cinema, acho que dias melhores virão.
Ninguém falou que seria fácil...


Bruno de Oliveira (diretor)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

imperceptível e desconectado...

Quando o Bruno veio me convidar para integrar esse projeto confesso que fiquei muito feliz. Primeiro porque é desafiador fazer um longa independente com todas as dificuldades, principalmente financeiras, que enfrentamos com um projeto dessa proporção e segundo, porque já havia trabalhado com grande parte dos profissionais que integram a equipe e admiro muito todos eles.
O grande desafio de uma boa maquiagem cinematográfica, é dela cumprir o seu propósito sem ser percebida. Quando o Bruno conversou comigo logo me alertou “Você vai ter trabalho.” Porque a personagem da Débora Vecchi chorava, e assim a maquiagem precisou ser retocada várias vezes. Mas o nosso objetivo era passar através da maquiagem, tudo o que a personagem estava vivendo naquele momento com a perda de seu pai: ela estava abatida, as olheiras mais realçadas, o rosto judiado pela dor da perda, os cabelos oleosos, ensebados, com aspecto sujo, para dar um ar desleixado, de quem não está preocupada com a aparência e talvez nem tivesse tomado banho nos últimos dias.
Andréa Tristão
Para o personagem do ator Gessé Malmann, o Bruno me pediu para fazer um corte de cabelo mais moderno. Optei então, por um corte feito com navalha, bem desconectado.
Para realizar esse trabalho de cabelo e maquiagem é necessário tanto um estudo detalhado dos hábitos do personagem, quanto de sua classe social, seu estado emocional, iluminação, fotografia e o que o diretor pretende passar naquele momento para o telespectador.
Uma arte deliciosa quando vista na tela.

Andréa Tristão – Maquiadora e cabelereira