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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Entre falas e vinho tinto!

Olas! Vocês estão bem? Não desistam de acompanhar nosso blog. Sabemos que demora mas cinema é assim, um tempo-outro, uma locomotiva lenta e constante.

Terça-feira agora dia 11 de outubro retomamos nossas conversações e já mandamos ver filmando uns depoimentos, aliás, Bruno, quero falar mais coisas, hehehehe!!!!!

Nosso encontro foi bem produtivo pois traçamos algumas táticas da velha guerrilha de fazer cinema por conta e engatamos filmando mais um curta na quarta-feira dia das crianças.

O tema desse curta? Sexo! Já tínhamos feito um com ar rock’n roll, agora já temos as conversas sobre sexo ao sabor de vinho e um fumo aromático, tudo amplamente permitido, rs.

É interessante ver as mudanças. Eu sabia lá em 2008 quando começamos que a caminhada seria assim, que demoraríamos muito tempo pra concluir a obra e que isso seria riquíssimo pessoalmente. A cada encontro nós nos transformamos porque vivemos várias coisas nesses meio-períodos e é super maluco observar isso.

Eu mesmo ultimamente ando muito mudado, deixei um pouco meu lado deprimido e passei a ver e sentir as coisas com mais sabor. Essas mudanças pessoais certamente vão influenciando no filme. Faz uns 2 meses que voltei a trabalhar com um grupo de teatro, isso depois de 4 anos sem sala de ensaio, devo dizer que é muito bom. Mas acima de tudo eu tenho notado certa maturidade em entender meus passos e falas o que me mantem mais aceso e consciente.

Aguardem os próximos episódios!


Gessé Malmann

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Nosso filme tem sua natureza de ser

Essa semana, dia 10 terça-feira de maio, nos reencontramos para uma calorosa reunião numa noite fria.

Diria que pra mim, essa reunião foi uma boa lição. Conversamos sobre nossa atual seca de idéias, falamos da continuidade das gravações, de novos colaboradores para nos auxiliar na produção e parte técnica e depois de esgotadas as queixas e dúvidas formou-se aquele lago de silêncio...

Eu estava bem xarope esse dia, tava tentando arrancar algum roteiro “mais profundo de alguém” e que “precisávamos trabalhar mais em personagens”, enfim, quando chegamos juntos à beira do lago e respiramos alguém quebrou o estio (Débora com seu bloquinho) e disse que coisa vem a sua cabeça Adriano? Nosso Esturilho que participava da roda disse, “um coelho de pelúcia dentro de uma melancia”. E assim iniciou-se a construção de mais um roteiro coletivo, recheado de imagens que aos poucos foi engrossando o caldo de uma história que Bruno ficou de roteirizar.

A lição pra mim, foi: Nosso filme tem sua natureza de ser, ele já tem com isso uma característica de Obra artística, ele nos envolve e direciona. Então isso me deixou contente, pois vi que estamos lidando com um “ser”, que é nosso filme, ele não é mais “ideal”, ele se concretiza e pede as rédeas para se completar. De certo modo, Bruno e eu tentávamos quebrar a cuca a procura de uma idéia, de um roteiro, um argumento, e esquecíamos que o filme existe a partir do conjunto de pessoas, e quando os integrantes se reúnem aquele insuspeito etéreo-filme une as idéias do que se tornará nosso Microondas.

Pra quem acompanha o blog, não ficaremos na promessa, próxima gravação será o anteriormente mencionado roteiro da Débora a respeito das pizzas.


Gessé Malmann

terça-feira, 10 de maio de 2011

o método bloquinho



Cara, hoje fizemos um reunião/brain storm do caralho, saí com ânimo renovado… Eu, Gessé, Débora, Rosano, Carina e Esturilho fomos jogando idéias de imagens e ações soltas em um bloquinho de papel, coisas aparentemente bizarras e desconexas que foram se interligando, até que no final tínhamos um esboço de roteiro denso e rico de nuances.

Agora minha lição de casa é botar isso em forma de roteiro, decidir o que fica e o que sai, a ordem dos fatos, e mandar de volta pra galera opinar. Além disso já alinhamos as idéias e iniciamos oficialmente a pré-produção próximo à ser gravado o “meia palmito, meia portuguesa”, em breve mais notícias do Front!!!

Bruno de Oliveira


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A sexta*



é bom fazer algo, e fazer. fazer mesmo. pra valer. vc sente a diferença, todos sentem que vc está diferente.
gravar esse último curta, resumindo foi isso: foi feito pra valer. o lugar era lindo, a maquiagem e o figurino inspiradores! acho que toda equipe sentiu isso. sentimos que algo estava sendo feito, pra valer, que era arte.
é bom quando é assim...nem sempre é assim.



sinto uma enorme diferença nos trabalhos que faço. em geral as pessoas não estão conectadas. não me refiro somente aos atores, pq isso não basta pra ser um trabalho completo, sincero, verdadeiro. eu me refiro a equipe, toda a equipe, diretores, câmeras, atores, maquiadores, enfim, todos que estão de alguma forma realizando o trabalho.
é claro que nem sempre essa conexão é possível, as vezes o trabalho não exije um processo, é muito rápido, não tem esse tempo, ou essa conexão não é possível porque alguns estão ali e não estão.
mas no nosso caso, o de uma equipe reduzida, isso no meu ponto de vista é necessário. é necessário que nós estejamos fazendo pra valer. e que nos relacionemos com todos, e que nos entreguemos pra essa "nossa arte". é preciso aprender com o nosso trabalho, as vezes a gente esquece...é preciso trocar. é preciso se entregar.
tenho aprendido essas coisas com nosso filme.
esses dias me lembrei que conheci o bruno por causa desse filme. e que pela troca que acont
eceu entre a gente, pela amizade, por essas coisas todas que citei aí em cima, fico imaginando se eu não tivesse vivido pra valer esse nosso processo todo, essa nossa convivência, onde eu estaria agora?
é isso.

Débora Vecchi
*sexta, porque é o sexto curta do nosso longa!