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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Nosso filme tem sua natureza de ser

Essa semana, dia 10 terça-feira de maio, nos reencontramos para uma calorosa reunião numa noite fria.

Diria que pra mim, essa reunião foi uma boa lição. Conversamos sobre nossa atual seca de idéias, falamos da continuidade das gravações, de novos colaboradores para nos auxiliar na produção e parte técnica e depois de esgotadas as queixas e dúvidas formou-se aquele lago de silêncio...

Eu estava bem xarope esse dia, tava tentando arrancar algum roteiro “mais profundo de alguém” e que “precisávamos trabalhar mais em personagens”, enfim, quando chegamos juntos à beira do lago e respiramos alguém quebrou o estio (Débora com seu bloquinho) e disse que coisa vem a sua cabeça Adriano? Nosso Esturilho que participava da roda disse, “um coelho de pelúcia dentro de uma melancia”. E assim iniciou-se a construção de mais um roteiro coletivo, recheado de imagens que aos poucos foi engrossando o caldo de uma história que Bruno ficou de roteirizar.

A lição pra mim, foi: Nosso filme tem sua natureza de ser, ele já tem com isso uma característica de Obra artística, ele nos envolve e direciona. Então isso me deixou contente, pois vi que estamos lidando com um “ser”, que é nosso filme, ele não é mais “ideal”, ele se concretiza e pede as rédeas para se completar. De certo modo, Bruno e eu tentávamos quebrar a cuca a procura de uma idéia, de um roteiro, um argumento, e esquecíamos que o filme existe a partir do conjunto de pessoas, e quando os integrantes se reúnem aquele insuspeito etéreo-filme une as idéias do que se tornará nosso Microondas.

Pra quem acompanha o blog, não ficaremos na promessa, próxima gravação será o anteriormente mencionado roteiro da Débora a respeito das pizzas.


Gessé Malmann

terça-feira, 10 de maio de 2011

o método bloquinho



Cara, hoje fizemos um reunião/brain storm do caralho, saí com ânimo renovado… Eu, Gessé, Débora, Rosano, Carina e Esturilho fomos jogando idéias de imagens e ações soltas em um bloquinho de papel, coisas aparentemente bizarras e desconexas que foram se interligando, até que no final tínhamos um esboço de roteiro denso e rico de nuances.

Agora minha lição de casa é botar isso em forma de roteiro, decidir o que fica e o que sai, a ordem dos fatos, e mandar de volta pra galera opinar. Além disso já alinhamos as idéias e iniciamos oficialmente a pré-produção próximo à ser gravado o “meia palmito, meia portuguesa”, em breve mais notícias do Front!!!

Bruno de Oliveira