
Nas primeiras leituras não me preocupei. Na metade dos ensaios uma crise. A primeira crise. Porque sempre há uma crise em algum momento. E ela sempre nos pega desprevenidos, mas sempre vem pra que alguma coisa se transforme ou surja. No primeiro curta ela veio também, me fez entender a relação da minha personagem com o personagem do Gessé. Neste segundo foi um pouco pior, mais intensa, ficou em mim por mais tempo. Longos dias (ufa!). Dúvidas sobre a intensidade da personagem, da raiva pelo irmão, do carinho ao mesmo tempo. Da dor de perder alguém, do rancor, da solidão. Vários sentimentos e estados que quase nunca estão presentes na minha vida. Os principais e mais fortes foram: perder o pai; ter asco, ódio, raiva do irmão. (Meu pai tá vivo! Amo meu irmão!) Como ser essa pessoa?? Foi muito difícil entender o que “ela” sentia e como seria essa conversa com o irmão.

Se é bom ou ruim, certo ou errado? Hum...
Débora Vecchi
3 comentários:
Estou acompanhando o blog!
O mais importante deste processo é ter tempo para o processo, o que nem (quase) sempre é possivel.
é muito bom trabalhar com atores dipostos/disponiveis...Parabéns pela iniciativa de compartilhar!
Beijos!
Denise
tenho passado aqui as vezes tbm... estou muito curiosa... louca pra assistir... ;)
Postar um comentário