

Se é bom ou ruim, certo ou errado? Hum...
Débora Vecchi
A equipe...
Falando um pouco da minha escolha de direção do primeiro curta...
Nesse primeiro curta/episódio optei por filmar todos os planos com câmera na mão, não só porque gosto de câmera na mão, mas por um motivo especial. Cada escolha do diretor é dramática, em dois sentidos; dramática para ele, que é quem tem que escolher onde vai a câmera e se ela se movimentará, e com o se movimentará, e para o filme, já que toda escolha de direção influencia diretamente na dramaticidade da cena. Escolhi a câmera na mão pela mobilidade, e pela característica documental/jornalística, que anda meio desgastada pelo excesso de uso. Ensaiei bastante com Gessé e Débora já na locação onde filmaríamos, isso ajudou muito pois já ensaiamos além do texto, a marcação deles em cena. No dia de filmar eu, Gessé e Débora estávamos sincronizados como um relógio (rolex dos bão!), aí era a hora do meu brother Antônio Jr (Diretor de Fotografia) começar a trabalhar. Expliquei para ele que queria que a câmera se movesse como se estivesse perseguindo as personagens, a idéia era camuflar a previsibilidade da movimentação em cena, filmar como se não soubesse qual era o próximo passo do ator. Acho que fomos bem sucedidos nessa “improvisação ensaiada”. Esse primeiro curta segue uma linha de comédia romântica (mais ou menos...), nesse sentido ele foi decupado de forma a dar agilidade as cenas, planos curtos e enquadramentos fechados em maior quantidade do que o normal, lembrando um pouco a linguagem de tele-filmes. Para fugir do clichê de iluminação de comédias românticas, que é uma “luz lavada horrível”, optamos por uma fotografia mais escura e contrastada; mas isso quem pode comentar melhor é o Antônio...
Fui!!! Como diria o coelho da warner “Por hoje é só pessoal”.
Marisa Merlo
Saindo do setor da indumentária e entrando no gastronômico, as paradas para o lanche foram, como sempre, regadas ao bom e velho cachorro quente da receita da mãe da Natália e sucos exóticos (para não enjoar). Tem aquela história da água acabar no meio da noite e só ter água da torneira pro suco. A Ana apoiou na decisão de usar a água da torneira pelo bem de todos. Precisamos fazer as pessoas adquirir anticorpos, imunidades! Parece besta agora, mas quando formos gravar um longa em ritmo de longa, isso fará a diferença. Acreditem. E já que entrei nesse assunto, quero deixar público aqui o meu desapontamento com certa(s) pessoa(s) da equipe, que foram comer? Subway! Comemos e bebemos cachorro quente e sucos exóticos nos dois dias, não estava ruim e ninguém passou mal (!).
Eu achei que eu fosse dormir mais durante o filme porque não estou acostumada com madrugadas, mas percebi que comecei a desenvolver aquela tática de set de dormir acordada/estar acordada dormindo. O Bruno disse que não, mas tenho certeza que entre um cochilo e outro bastava uma chamada para eu acordar relativamente bem disposta para resolver os probleminhas. É importante salientar que esse foi o dia em que cheguei em casa mais cedo e acordada do ano inteiro!